quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A luta do Teatro Oficina

Deputados pedem reconsideração da decisão sobre Oficina

Os deputados João Paulo Rillo (PT), Beto Trícoli (PV), Leci Brandão (PCdoB), Carlos Neder (PT) e Carlos Giannazi (PSOL), membros da Comissão de Educação e Cultura, apresentaram à presidência do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), em 3/10, requerimento para que o órgão reconsidere a decisão favorável à instalação de empreendimento imobiliário no entorno do Teatro Oficina.

No requerimento, os parlamentares pedem “a adoção de critérios de maior relevância para que se resguarde ou garanta efetiva proteção a um patrimônio cultural não apenas da cidade e Estado de São Paulo, mas também do Brasil, que é o Teatro Oficina. Tais critérios (de maior relevância) repousam na própria história do Teatro Oficina, desde o seu nascedouro até o presente momento, e ainda nos reflexos que o mesmo produziu e ainda produz no meio cultural, artístico, político e social de nosso país”.

O fundador do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, e o deputado Rillo conseguiram o apoio da Comissão de Educação e Cultura para debater o tema em audiência pública. Rillo, junto com outros deputados, é autor de dois projetos sobre o Oficina: um (com Giannazi) declara o teatro patrimônio cultural imaterial do Estado de São Paulo; o outro, com Giannazi e Leci, autoriza o Poder Executivo a desapropriar o terreno anexo ao oficina para fins socioculturais.

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